'World of Warcraft' expande horizontes da Vivendi Games

Cena de 'World of Warcraft', da Vivendi Games.
A unidade de videogames da Vivendi, que já foi um negócio deficitário para o grupo francês de mídia, goza atualmente de uma das maiores margens de lucro da indústria graças a um jogo: World of Warcraft.

O título já reuniu mais de 10 milhões de usuários desde seu lançamento, em 2004. Segundo o presidente da Vivendi Games, Rene Penisson, ele criou um novo mercado para a companhia e para a indústria como um todo.

"Eu creio que há um grande mercado se abrindo", disse Penisson à agência de notícias Reuters nesta sexta-feira (29), após a apresentação dos resultados anuais do grupo. "Está mudando a maneira como as pessoas jogam videogames."

A rival francesa da Vivendi, a Infogrames - controladora da Atari nos EUA -, afirmou este mês que os jogos on-line serão o motor de crescimento da indústria e irão compor um quarto de todos os games da indústria em três anos.




Mundo virtual
World of Warcraft é um videogame no qual os usuários fazem amigos e inimigos em um mundo virtual formado por druidas, goblins, orcs e fadas, e algumas vezes encontram suas almas-gêmeas na vida real.


Entre 2003 e 2007, a Vivendi Games dobrou seu faturamento para mais de 1 bilhão de euros, transformando um prejuízo operacional de cerca de 200 milhões de euros em um lucro de 181 milhões de euros.

"World of Warcraft tem sido o elemento essencial que transformou a Vivendi Games", disse Penisson.

União
Se a Vivendi Games não tivesse um título tão popular, a companhia dificilmente teria conseguido a simpatia da Activision, a produtora por trás de sucessos como "Guitar Hero", com a qual o grupo francês fechou uma parceria de 18 bilhões de dólares em dezembro do ano passado.

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A Vivendi Games terá entre 52 por cento e 68 por cento da companhia combinada Activision Blizzard, dependendo do resultado da oferta de ações.

A empresa espera que o acordo esteja concluído até junho. Para 2009, a Vivendi Games previu nesta sexta-feira faturamento combinado de US$ 4,3 bilhões, lucro operacional de US$ 1,1 bilhão e margens de mais de 25 por cento.

Penisson será o diretor da nova empresa. "A combinação das duas companhias cria um grupo excepcional em termos de portfólio de produtos e potencial de desenvolvimento", disse ele.


Fonte: g1 tecnologia