No ano 1090 do calendário Mouvelian, o Rei Adelbern, o último rei humano de Ascalon, lançou o Foefire. Os habitantes humanos desta terra sucumbiram à terrível magia, apenas para ressuscitar fantasmas. Até 1112, as altas legiões charr tomaram totalmente Ascalon. Apenas quatro anos depois, Kalla Scorchrazor da Blood Legion veio diante de Forge Ironstrike, o imperador da Iron Legion, e desafiou-o a ajudá-la a libertar seu povo do controle dos xamãs. Juntos, Kalla e Forge lideraram uma rebelião contra a Flame Legion, derrubando seu governo tirânico. As três legiões – Blood, Iron e Ash-, em seguida, reagruparam uma nação a partir das ruínas do passado.
O retorno das Legiões
Mesmo após os charr recuperarem Ascalon, haviam muitos desafios a superar. As três legiões se esforçaram para estabelecer as suas identidades e hierarquias. Muitos líderes que continuaram a ser fiéis ao regime da Flame Legion foram assassinados ou derrotados em combate. Novas vozes subiram em seu lugar, e o charr como uma raça fragmentada. Só com a força dos exércitos, com a sua adesão natural para a cadeia de comando, fez a nação charr sobreviver a este período turbulento. E, em uma ironia que não foi perdido no charr, a maldição final de Adelbern tornou-se parte integrante da sobrevivência.
Depois d a Flame Legion ser derrotada, os xamãs e seus seguidores fugiram para as montanhas Blazeridge para curar suas feridas. A fuga foi possível principalmente porque as outras três legiões estavam tão concentradas na reconstrução de suas hierarquias internas após gerações de controle da Flame Legion. Mas, depois que as estruturas de ferro, cinzas e sangue foram reconstruídas, parecia quase impossível que as três legiões não cairíam imediatamente após uma contra a outra, tirando proveito de todas as fraquezas, e potencialmente erradicando-se.
É exatamente o que poderia ter acontecido se fossem os fantasmas de Ascalon.
A maldição de em cima de terras de Ascalon varreu os seres humanos. Em um momento em brasa, ele destruiu suas formas físicas e amaldiçoou o seu espírito a vagar pela terra, sempre lutando contra o charr. Porque o inimigo fantasmagórico foi implacável e nunca completamente derrotado, as Altas Legiões charr foram forçadas a trabalhar juntas desde o início, se quisessem sobreviver. Ainda que detestassem a unidade forçada, a necessidade de se defender e defender Ascalon ensinou as três legiões como trabalhar em conjunto sem sacrificar a sua individualidade.
Atualmente, as Legiões operam sob uma aliança instável. Smodur o Inflexível comanda da Iron Legion de sua fortaleza na Black Citadel. A leste, cruzando as montanhas Blazeridge, o Imperador Bangar Ruinbringer controla as terras da Blood Legion. Malice Swordshadow, um charr jovem do sexo feminino, controla a Ash Legion. Embora as três legiões briguem entre si ocasionalmente, elas conseguiram manter o estado geral do acordo. Cada legião é independente, mas todas as três enviam tropas e apoio para Ascalon para erradicar a ameaça humana. Smodur sabe muito bem que as tropas de Malice não estão lá apenas para ajudar, mas também para espionar para o seu imperador, porém, os dois líderes respeitam um ao outro. Bangar é o verdadeiro selvagem, desconfiado e propenso à raiva. Ainda assim, o seu ódio para o homem supera suas suspeitas sobre os outros imperadores, e ele concedeu um grande número de tropas para o comando da Black Citadel.
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O imperador da Iron Legion é um soldado de idade, um veterano de inúmeras batalhas, conhecido como Smodur o Inflexível. Smodur é corpulento, excepcionalmente muscular para sua idade, e carrega as cicatrizes da vida de um soldado. Ele só tem um olho esquerdo, que ele usa para tomar conta de seus subordinados, e sua plate mail azulada foi reparada vezes demais para contar.
Smodur é um engenheiro e brilhante arquiteto e designer. Ao longo dos anos, ele tem sido responsável por muitos avanços que aumentaram a força da Iron Legion. O imperador considera sua legião a mais “progressista”de todos os charr. Devido à excepcional natureza progressiva de Smodur, outras raças são permitidas na Black Citadel, contanto que provem seu valor ao charr. Smodur está mesmo trabalhando em um tratado com os seres humanos defendendo a fortaleza de Ebonhawke, um lugar que tem sido um espinho para a Iron Legion. Como condição para considerar o tratado, os charr exigem que o ser humano retornem uma antiga arma perdida durante a Foefire: a garra do Khan-Ur.
Cadeia de Comando
O verdadeiro chefe da nação charr é o Khan-Ur, considerado o primus imperator. Ele está acima dos imperadores de todas as quatro Altas Legiões e coordena todos os exércitos do charr. O último Khan-Ur foi assassinado quando os humanos chegaram em Tyria e expulsaram os charr de Ascalon. Poucos charr tentaram reivindicar o título desde então, mas nenhum verdadeiramente unificou as legiões sob um trono. Sem um Khan-Ur, cada uma das quatro legiões é liderada por um imperador separado que detêm a autoridade suprema dentro da estrutura de sua legião.
Abaixo de cada imperador, estão seus comandantes primários, os tribunos. Uma legião raramente tem mais de dez tribunos, e este escritório supervisiona todo um teatro de guerra ou de grande área de território controlado. Abaixo das tribunas estão os centuriões. Cada centurião comanda um número de exércitos (a “Companhia”) e coordena as manobras em larga escala dentro da autoridade da tribuna. Em áreas onde estão vários centuriões, um centurião primus pode ser nomeado, o “primeiro entre iguais ” dos centuriões. O centurião primus lidera uma força de assalto ativos de 3-5 grandes companhias, que é menor do que o número de abrangidos pela autoridade da tribuna, mas ainda considerável.
Cada bando de guerra tem seu própria legionário. Os legionários são o verdadeiro coração das legiões. Eles levam seus exércitos (normalmente um grupo de 5-15 charrs) em missões, orientando-os para a vitória, e providenciam uma liderança individual ao plantel. Sob seu comando estão os soldados puros de cada legião, os membros do bando de guerra que são as bases da força charr.
Há também postos dentro da estrutura das Altas Legiões que não contribuem para a cadeia de comando. Um brevet é um comandante de campo temporário usado em momentos de emergência. Quaestor é o título de intendente, uma posição geralmente realizada por um velho soldado cujas habilidades no campo tenham diminuído, mas cuja experiência e orientação administrativa são extremamente valiosas. Scrapper é o termo abrangente para um bando de guerra no dever de castigo, não importa qual seja sua posição na hierarquia oficial.
“Primus” é o título para um instrutor adulto num fahrar. A medida que os filhotes nascem, eles são levados para o fahrar da sua legião para ser educado e criado em um bando de guerra composto por filhotes desse ano (ou próximo a ele). O Primus oferece educação e orientação, a preparação do jovem para a vida em bando de guerra como soldados em sua legião.
A classificação mais baixa nas Altas Legiões é a de gladium. O gladium é um charr sem um bando de guerra, pois eles são os mais baixos, dados pouco respeito ou responsabilidade, independentemente de seus títulos anteriores ou classificação. Sem um bando de guerra, um charr não é confiável. É dever de cada gladium reunir-se a um bando de guerra o mais rapidamente possível. Até que eles o façam, eles são vistos como uma marca negra no registro da Legião e são desprezados.
Há uma diferença concreta entre um gladium e um charr que foi atribuído longe de seu exércitos. O primeiro não tem nenhum apoio e sem lugar na hierarquia, salvo nos degraus mais baixos. Estes últimos estão simplesmente executando uma tarefa ou missão solo longe de suas unidades. É aceitável que charr sejam afastados de seus exércitos por um longo período, quando o dever e a necessidade requeiram. Mas um charr de serviço independente, ao contrário de um gladium, sempre têm suas unidades para chamar e retornar quando suas missões estão completas.
Fonte: GuildWars2 Brasil
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